ASB na Cirurgia de Implante e Enxerto Ósseo

ASB na Cirurgia de Implante e Enxerto Ósseo

Regeneração e Reconstrução: O ASB em Enxertos Ósseos

O Enxerto Ósseo é um procedimento cirúrgico frequentemente associado à Implantodontia, onde o osso é reconstruído (aumentado) para permitir a colocação de um implante. Essa cirurgia exige um protocolo de Biossegurança e uma manipulação de materiais (biomateriais) ainda mais rigorosa.

O ASB neste procedimento atua como um gestor de materiais estéreis e de alta complexidade.

4 Fases do Enxerto Ósseo e o Papel do ASB

1. Preparo do Biomaterial (Enxerto)

O enxerto pode ser do próprio paciente (autógeno), liofilizado (alógeno) ou sintético (biomaterial).

  • Hidratação: O ASB deve preparar e hidratar o biomaterial (pó de osso) conforme a instrução do dentista, geralmente misturando-o com soro fisiológico estéril ou sangue do paciente.
  • Membrana: O ASB deve preparar e manusear a Membrana de Colágeno (usada para proteger o enxerto e guiar a cicatrização óssea), que precisa ser manipulada com luvas estéreis e instrumentais secos.
  • Controle de Lote: Registrar o lote e a validade de todos os biomateriais e membranas utilizados no prontuário do paciente (rastreabilidade legal).

2. Instrumentação Avançada

A bandeja cirúrgica é mais complexa do que a de um implante simples.

  • Instrumentais Adicionais: Pinças para manuseio de enxerto, cuba para mistura de biomaterial, e instrumentais para fixação da membrana (se necessário, pinos de titânio).
  • Motor Cirúrgico: Garantir que o motor de implante esteja pronto, pois o preparo do leito receptor do enxerto é feito com brocas específicas.
  • Contenção: O ASB deve auxiliar o dentista a conter e posicionar o retalho (gengiva) para garantir visibilidade durante a colocação do enxerto.

3. Suporte na Colocação e Sutura

  • Transferência: Transferir o biomaterial hidratado com a espátula de inserção e auxiliar o dentista na colocação da membrana, garantindo que ela cubra a área enxertada.
  • Fechamento: Garantir que o kit de sutura (porta-agulha e fios não-absorvíveis) esteja pronto para o fechamento hermético do retalho (gengiva), protegendo o enxerto.

4. Pós-Operatório Rígido

O risco de infecção no pós-operatório é mais alto devido à complexidade da ferida.

  • Reforço: O ASB deve ser enfático nas orientações de pós-operatório e no uso dos Antibióticos e Analgésicos (a medicação costuma ser mais intensa em enxertos).
  • Alertas: Qualquer sinal de rompimento da sutura, febre, ou perda de material branco (o biomaterial) deve ser reportado imediatamente à clínica.

Conselho de Carreira: A participação em cirurgias de enxerto e implante é um grande diferencial no currículo do ASB. Consulte a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) para aprofundar-se em tecidos 

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