A alergia ao aparelho ortodôntico pode ser relacionada, principalmente, pelo alto nível de níquel que o compõe há casos em que esse metal faz parte de 50% da composição das peças. Mas o que fazer quando o seu sistema imunológico rejeita esse componente e, consequentemente, o tratamento?
Para saber se você tem alergia ao aparelho ortodôntico, é preciso ficar de olho nos sintomas: vermelhidão no lábio e na mucosa gengival, sensação de queimação na boca, coceira no rosto e no pescoço, sangramento na gengiva, descamação do lábio e gosto metálico na boca.
Notou algum deles? Então, procure um dentista de confiança. Ele deve avaliar o seu quadro e recomendar que você faça um teste imunológico para confirmar se tem mesmo a alergia ao níquel.
Os tratamentos para a alergia ao aparelho ortodôntico variam conforme a gravidade do caso. Nos mais simples, compressas – úmidas, secativas ou antissépticas – costumam ajudar o alérgico. Se a reação alérgica foi muito forte, provavelmente, devem ser recomendados antialérgico ou algum medicamento com corticoide.
Em caso de alergia ao aparelho ortodôntico, devo tirá-lo?
Sim.
O dentista pode oferecer a você outras opções de aparelho ortodôntico além do de metal, como o de cerâmica ou o de safira. Nós já falamos aqui no blog sobre eles.
Alinhadores podem ser outra alternativa, além dos bráquetes que levem apenas titânio na sua composição. Os arcos, que ligam os bráquetes, também não devem ser compostos por níquel.
Converse com o seu dentista para encontrar o melhor caminho para você. Lembre-se que a alergia ao aparelho ortodôntico não deve ser uma barreira na hora de fazer o tratamento e que a reação alérgica não compromete, de forma alguma, a movimentação dos seus dentes.
No nosso blog, você encontra outros posts sobre aparelho ortodôntico. Em um deles, desmascaramos três mitos sobre o tratamento com ele. Que tal dar uma olhadinha?