Erros Fatais na Biossegurança: Os 5 Erros Que o ASB Nível Master Não Comete

Erros Fatais na Biossegurança: Os 5 Erros Que o ASB Nível Master Não Comete

A Blindagem da Clínica: Biossegurança Sem Falhas

A Biossegurança não é apenas um conjunto de regras; é a garantia de que o paciente, o dentista e o Auxiliar de Saúde Bucal (ASB) sairão da clínica sem riscos de contaminação cruzada. Um erro de protocolo pode ter consequências sérias, desde a perda de instrumentais de alto custo até a transmissão de doenças infecciosas.

O ASB Nível Master é aquele que domina o Checklist de Manutenção e atua como uma barreira de segurança contra falhas no sistema.

Os 5 Erros Fatais que o ASB Precisa Evitar

1. Falhar na Higienização dos Perfurocortantes

Este é o erro mais perigoso, pois coloca em risco a vida do profissional e da equipe.

  • O Erro: Reencapar agulhas após o uso (recapping), tocar na ponta de um bisturi ou jogar agulhas e limas no lixo comum, em vez de descartar na caixa de perfurocortantes (Descarpack).
  • Ação Master: Descarte imediato e sempre com o auxílio de pinça ou dispositivo de segurança. O ASB deve conhecer e seguir à risca o protocolo em caso de acidentes biológicos.

2. Inverter o Fluxo na CME (Central de Material Esterilizado)

A CME é uma área de fluxo lógico: suja $\rightarrow$ limpa $\rightarrow$ estéril. A inversão é contaminação garantida.

  • O Erro: Colocar instrumentais recém-esterilizados (pacotes amarelos/azuis) em contato com a pia de desinfecção (área suja). Ou, pior, esterilizar materiais sem antes fazer a limpeza adequada com detergente enzimático.
  • Ação Master: Manter o fluxo unidirecional rígido: Da área suja para a estéril. Nunca tocar na área limpa com luvas sujas.

3. Sobrecarga e Embalagem Incorreta da Autoclave

A autoclave é a máquina mais importante da clínica. Seu mau uso anula a esterilização.

  • O Erro: Sobrecarga na câmara (instrumentais muito apertados) ou o uso de embalagens incorretas (papel pardo ou plástico comum). Isso impede a penetração do vapor e compromete a esterilidade.
  • Ação Master: Respeitar o volume máximo da autoclave e usar somente embalagens específicas (papel grau cirúrgico ou pouches). Garantir o uso de água destilada para evitar incrustações.

4. Reutilizar o EPI (Equipamento de Proteção Individual)

O uso incorreto do EPI é a principal causa de autoconaminação do ASB.

  • O Erro: Tocar no celular com luvas contaminadas, usar o mesmo jaleco para sair na rua ou reutilizar máscaras descartáveis.
  • Ação Master: O descarte do EPI é após o uso em cada paciente (exceto óculos e jaleco que devem ser descontaminados ou lavados). O ASB deve ser o exemplo máximo na Higienização das Mãos (Link Externo: ANVISA sobre Higienização das Mãos).

5. Não Rastrear o Ciclo da Esterilização

Sem documentação, não há prova de que a esterilização foi eficaz.

  • O Erro: Não incluir o indicador químico (fita, integrador) no pacote ou não registrar os ciclos da autoclave em um livro de controle.
  • Ação Master: Utilizar indicadores químicos e biológicos conforme o protocolo e manter um registro impecável de cada ciclo de esterilização. Em caso de inspeção sanitária, a documentação é sua única prova.

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