Em um passado não tão distante, o amálgama era o único material indicado para fazer restaurações. Por ser uma liga metálica resistente, ele garantia a integridade do dente depois do procedimento. Apesar de funcional, porém, a restauração de amálgama deixou de ser usada no tratamento contra a cárie.
O principal motivo: a aparência escura e metalizada. Os pacientes, cada vez mais, têm valorizado a estética ao longo de um tratamento dentário. Diante disso, o amálgama foi rapidamente substituído pela resina, que possui a cor mais parecida com a de um dente.
Posso substituir a restauração de amálgama?
Mas e quem não teve opção no passado? Consegue trocar, hoje, o amálgama por resina? Os dentistas dizem que sim. Eles recomendam a troca quando há, principalmente, risco para a saúde bucal do paciente, como fratura ou infiltrações de cárie no dente em que está localizada a restauração.
Procure o seu dentista de confiança para que ele avalie o seu caso, ainda mais se o motivo da substituição for puramente estético. E não se esqueça de que, independentemente do material, é sempre importante cuidar bem das restaurações.
Cuidados com as restaurações
Se você tem bruxismo, procure tratamento o quanto antes para evitar trincar os dentes e também danificar a estrutura da restauração de amálgama.
Já no caso da resina, os cuidados precisam ser redobrados. O paciente deve evitar ingerir bebidas escuras, como café, refrigerante e vinho, já que a pigmentação mais forte delas pode manchar o material. Os antissépticos bucais à base de álcool também precisam ser evitados.
Por fim, quem optar pela restauração de resina deve optar por escovas de dentes com cerdas macias. Ainda com dúvidas sobre o assunto? Procure o seu dentista para esclarecê-las e evitar problemas no futuro.
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